28 de nov. de 2011

Comer CABRITO no NATAL e Páscoa: uma tradição centenária



A canção de ninar "Mary Had a Little Lamb" conta a história de uma menina e de seu cabrito/cordeiro. Algumas teorias ou lendas sugerem que o tema subjacente é o triunfo do bem sobre o mal.
A referência ao cabrito/cordeiro no cristianismo remonta ao livro de Gênesis, quando Abraão foi convidado a sacrificar seu filho.
Em séculos passados era por isso considerado um bom presságio encontrar ou possuir um cordeiro, especialmente em tempo de Páscoa. Acreditava-se amplamente nesse tempo que era uma enorme sorte ter um cordeiro em casa, no sitio, na fazenda, porque o diabo poderia assumir a forma de qualquer animal, exceto de um cordeiro, por causa do seu simbolismo religioso. 
Então, todo mundo tinha um e 
no século VII até os monges beneditinos escreveram uma oração para a bênção dos cordeiros. 
No século IX, o Papa aprovou o cordeiro como o seu jantar oficial na Páscoa, e, depois, essa tradição se estendeu também para o Natal, até por se tratar de um delicia gastronômica que em geral todo o mundo adora.
Católicos e, em geral, quase todo o mundo, continuam a seguir essa tradição ainda nos dias de hoje. Na Grécia, por exemplo, os cidadãos levam isso muito a sério, apesar de a religião dominante não ser a Católica mas a dos Cristãos Ortodoxos.
O cordeiro vem da palavra alemã “lambiz” e podemos agradecer os espanhóis  e portugueses por trazerem as primeiras ovelhas para a América, quer do Norte quer do Sul, um pouco depois do ano 1.500. 
Ao longo de  dezenas de milhares de anos, foram-se conhecendo e desenvolvendo diversas espécies de ovelhas e diz-se que esta raça teve sua origem  no sudoeste da Ásia, principalmente a raça Mouflon.

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