Com uma crescente variedade de azeites disponíveis no mercado, escolher
um parece uma tarefa complicada. Fala quem sabe que “a melhor maneira de identificar um bom azeite
é degustando-o”.
Na degustação do azeite, alguns sabores indicam aspectos positivos de
um bom Produto.
O amargo mostra que o azeite foi extraído de azeitonas verdes
ou no inicio de maturação. Já o sabor doce, suave e agradável, é típico de um
azeite obtido com azeitonas completamente maduras. O picante aponta que as
azeitonas ainda estavam totalmente verdes e foram extraídas no início da
temporada. Sabores amendoados ou de “grama”, com um gosto mais herbáceo, também
são considerados bons atributos.
É bom preferir o extra-virgem,
cuja acidez fica entre 0% e 0,8%. Um azeite legítimo não traz solventes ou
substâncias químicas, é somente o suco da azeitona. O que muda é o sabor, a
textura, a cor ou o aroma. Mais da metade da composição é pura gordura
monoinsaturada. Ele contém, ainda, ômega-3 e substâncias antioxidantes, com
destaque que beneficiam as artérias. Vale ressaltar ainda a boa concentração de
vitamina E, que ajuda a afastas o risco de tumores.
Na hora de comprar, preste
atenção no seguinte:
- Nome do produtor, data de fabricação e de validade do produto etc.
- Acidez: azeites comuns muitas vezes não trazem essa informação valiosa. Os melhores azeites têm baixa acidez, até 0,5%. Em termos de sabor, são “picantes” na garganta, frutados (azeitona) e levemente amargos.
- Embalagem: o tamanho ideal é de 500 mililitros. Está provado cientificamente que os frascos menores favorecem a oxidação. Já o problema com as embalagens maiores é que elas duram mais — e depois de aberto o azeite vai perdendo características.
- Safra: apenas alguns têm essa informação no rótulo. Quando não está especificada, é importante observar a data de fabricação. Quanto mais fresco e jovem melhor. Azeite velho é sinal de má qualidade, pois perde aroma e sabor. Fuja de produtos que tenham sido fabricados há mais de um ano e meio
- A coloração varia de acordo com o tipo de oliva e condições climáticas. Ao contrário do que muitos pensam, não significa que quanto mais verde o óleo melhor sua qualidade.
- Quando não é puro, é misturado com óleo vegetal e isso está escrito no rótulo, algo como “composto de azeite de oliva”.
São três os tipos de AZEITE:
- Extra-virgem – até 1% de
acidez
- Virgem – entre 1,2% e 1,5%
de acidez
- Virgem fino – 1,5% a 2,3%
Os melhores azeites têm até 0,5%
de acidez.
A baixa acidez, por exemplo, indica se a coleta e o processamento das
azeitonas foram bem realizados. A acidez do azeite extra-virgem (resultado da
primeira prensagem a frio das azeitonas e que conserva suas melhores
características nutricionais).
Já o azeite virgem (extraído de azeitonas maduras e obtido na segunda
prensagem) É indicado consumir o produto o mais próximo possível à data de
fabricação. Outro aspecto importante é procurar azeites que tenham sido
embalados no local de origem. Quando isso acontece o produto tem menos contato
com o oxigênio, aumentando sua qualidade. Outra referência é buscar azeites de
oliva de países consagrados pela alta qualidade da produção.
São de destacar, além
de Espanha e Portugal, a Itália e a Grécia, e ainda os produtos vindos da
Turquia, Tunísia e Síria.
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