6 de nov. de 2011

Como comprar o melhor AZEITE


Com uma crescente variedade de azeites disponíveis no mercado, escolher um parece uma tarefa complicada. Fala quem sabe que “a melhor maneira de identificar um bom azeite é degustando-o”.

Na degustação do azeite, alguns sabores indicam aspectos positivos de um bom Produto. 

O amargo mostra que o azeite foi extraído de azeitonas verdes ou no inicio de maturação. Já o sabor doce, suave e agradável, é típico de um azeite obtido com azeitonas completamente maduras. O picante aponta que as azeitonas ainda estavam totalmente verdes e foram extraídas no início da temporada. Sabores amendoados ou de “grama”, com um gosto mais herbáceo, também são considerados bons atributos.

É bom preferir o extra-virgem, cuja acidez fica entre 0% e 0,8%. Um azeite legítimo não traz solventes ou substâncias químicas, é somente o suco da azeitona. O que muda é o sabor, a textura, a cor ou o aroma. Mais da metade da composição é pura gordura monoinsaturada. Ele contém, ainda, ômega-3 e substâncias antioxidantes, com destaque que beneficiam as artérias. Vale ressaltar ainda a boa concentração de vitamina E, que ajuda a afastas o risco de tumores.

Na hora de comprar,  preste atenção no seguinte:
  • Nome do produtor, data de fabricação e de validade do produto etc.
  • Acidez: azeites comuns muitas vezes não trazem essa informação valiosa. Os melhores azeites têm baixa acidez, até 0,5%. Em termos de sabor, são “picantes” na garganta, frutados (azeitona) e levemente amargos.
  • Embalagem: o tamanho ideal é de 500 mililitros. Está provado cientificamente que os frascos menores favorecem a oxidação. Já o problema com as embalagens maiores é que elas duram mais — e depois de aberto o azeite vai perdendo características.
  • Safra: apenas alguns têm essa informação no rótulo. Quando não está especificada, é importante observar a data de fabricação. Quanto mais fresco e jovem melhor. Azeite velho é sinal de má qualidade, pois perde aroma e sabor. Fuja de produtos que tenham sido fabricados há mais de um ano e meio
  • A coloração varia de acordo com o tipo de oliva e condições climáticas. Ao contrário do que muitos pensam, não significa que quanto mais verde o óleo melhor sua qualidade.
  • Quando não é puro, é misturado com óleo vegetal e isso está escrito no rótulo, algo como “composto de azeite de oliva”.


São três os tipos de AZEITE:
- Extra-virgem – até 1% de acidez
- Virgem – entre 1,2% e 1,5% de acidez
- Virgem fino – 1,5% a 2,3%

Os melhores azeites têm até 0,5% de acidez.

A baixa acidez, por exemplo, indica se a coleta e o processamento das azeitonas foram bem realizados. A acidez do azeite extra-virgem (resultado da primeira prensagem a frio das azeitonas e que conserva suas melhores características nutricionais).

Já o azeite virgem (extraído de azeitonas maduras e obtido na segunda prensagem) É indicado consumir o produto o mais próximo possível à data de fabricação. Outro aspecto importante é procurar azeites que tenham sido embalados no local de origem. Quando isso acontece o produto tem menos contato com o oxigênio, aumentando sua qualidade. Outra referência é buscar azeites de oliva de países consagrados pela alta qualidade da produção. 

São de destacar, além de Espanha e Portugal, a Itália e a Grécia, e ainda os produtos vindos da Turquia, Tunísia e Síria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário